7.31.2009

 
Because the wind is high
it blows my mind...
Because...
the wind...
is high...

Love is old,
love is new
Love is all,
love is you.
posted by Arlequina @ 7:48 AM   0 comments
 





7.29.2009

 
Parei de beber. Já que gosto de experimentar de tudo nessa vida, agora to experimentando como é ficar sóbria na balada. Por enquanto cheguei a três conclusões:

1. Música de balada, no geral, é muito ruim.
2. As pessoas na balada, no geral, são muito feias.
3. Eu danço mal pra caralho.
posted by Arlequina @ 8:56 AM   0 comments
 





7.25.2009

 
Tia Nina

Assim, oficialmente, eu nunca tive vó. Mas desde que eu nasci ela já tinha cabelo branco, fazia minhas vontades e me mandava deixar de malcriação. Calava a minha boca com o simples argumento de que criança não tem querer, que família vem em primeiro lugar, que moça direita não deve ficar de muita conversa com homem, que amigo só se tem um pra vida inteira. Até hoje ela diz que eu preciso engordar, que tenho que levar um casaco, que cheetos é feito de isopor. Graças a ela eu nunca me esqueci de palavras e termos que já caíram em desuso do vocabulário de todo mundo que não tem neto, como "guarda-vestido", "escangalhar", "Tenha modos!" e "Tu fala pra canudo." Eu não me lembro, mas aposto que era ela quem botava uma linha na minha testa pra passar o soluço.

Mas a maior sabedoria que a Tia Nina tem, que só gente muito sábia mesmo sabe fazer, é a arte de cuidar de todo mundo sem se meter na vida de ninguém.

Eu acho que pra isso só nascendo com o dom mesmo...
posted by Arlequina @ 8:53 AM   0 comments
 






 
"Amanhã eu vou não vir." (João Gordo)
posted by Arlequina @ 7:09 AM   0 comments
 





7.24.2009

 
Quando eu arranjar aquele namorado engraçadinho, nosso casamento vai ser assim:


posted by Arlequina @ 7:06 AM   0 comments
 





7.20.2009

 
Desliga a televisão e vai procurar emprego!

Video Game. Angélica entrevista os participantes.

- E você, Rodrigo, o que você faz?
- Eu faço faculdade de Rádio e TV, Angélica.
- E o que você quer ser?
- Eu quero ser diretor.
- Diretor de novela, de programa...
- Mais de novela, né...
- Ah, você gosta de novela...
- É, é, eu curto novela.
- E quem você sonha em dirigir, Rodrigo?
- Eu queria dirigir a galera de Malhação, Angélica!

Auditório: eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeê!


Pode deixar, Rodrigo. Mesmo desesperada, eu juro que nunca vou ser sua concorrente, ok? Beijoboasorte.
posted by Arlequina @ 1:23 PM   0 comments
 





7.19.2009

 
To de TPM e to achando meu cabelo bonito. Alguém, por favor, avisa à NASA que há alguma coisa muito errada com o Universo.
posted by Arlequina @ 7:46 PM   0 comments
 





7.15.2009

 
Não tenho Twitter.


No lado direito da minha casa tem um centro de macumba. No lado esquerdo tem um clube portelense. Nesse exato momento, a macumba celebra algum orixá enquanto o clube celebra o aniversário de alguém. Apesar de coisas completamente diferentes, ambas as comemorações possuem três pontos em comum, a saber: o volume da música, a quantidade de tambor e meus ouvidos no meio de tudo isso.

Alguém, por gentileza, poderia me dar um tiro?
posted by Arlequina @ 8:38 PM   0 comments
 






 
Só queria que você soubesse que não vai mais ser a mesma coisa. Ok, como se isso não fosse óbvio... Mas queria te dizer que a Feirinha de Laranjeiras, o chorinho e o feirante racista, e o cantor, e o bilíngüe, e o romântico, nunca mais estarão lá.

- Eu amo muito minha mulher. Ela é maravilhosa! Eu dei muita sorte.
- Sei.
- Só tem um defeito: bebe muita cachaça. Mas fora isso...
- E preta, ela não é não?

O Democráticos nunca mais estará lá também, nenhum sábado. O cara que paquera todo mundo, o palco comprido com você sentadinha no canto e o seu pé descalço viradinho pra baixo, o chato de blusa azul, a caipirinha forte demais, a nega traída que marca território te olhando de cima, disfarçando a insegurança, mas dá bandeira porque, sem saber que eu estava ali na condição de sua discípula, me deixa perceber que ela fala grosso no ouvido do galanteador:

- QUEM É ESSA MULÉ?

Não tem mais discussão com você dizendo que o Rio é todo lindo e eu dizendo que todo, todo não é não. E você dizendo que já morou no subúrbio e sabe muito bem do que está falando, que acha o Rio lindo mesmo assim, até o que é feio é lindo, que nem é tão violento, que toda cidade grande é assim mesmo e eu querendo te matar. Mas aí você quer marcar todos os programas perto da sua casa porque se recusa a se deslocar ao bairro vizinho. Afinal, mesmo defendendo que já morou no subúrbio e tudo, acaba mostrando a carteirinha de Zona Sul quando reclama que Botafogo fica muuuuito longe de Ipanema, e por isso você tem preguiça de ir à General Osório. “Não podemos marcar na Urca não?” Cara-de-pau. Falando nisso, também não tem mais vista bonita no Praia Shopping. Não tem.

Budapeste até já saiu de cartaz. E também já acabou o festival de cinema francês no Estação e o festival de música francesa no Forte. E aqueles franceses tocando piano no Cecília Meireles e agradecendo em francês no final? Não tem mais isso, porque não tem mais graça sem você rindo da minha revolta. Francês é tudo folgado, queria ver eu tocando piano na França e agradecendo em português ou, o que é pior, em inglês. Mas você não se importa, porque fala francês. E inglês. E italiano. E espanhol também, se não me engano. Você fala coisa à beça e quase nem fala, eu só fui descobrindo por acaso. Com tantos dotes, ainda acho que seu maior mérito é a modéstia. Eu jamais seria tanto.

Não tem mais você querendo ser individualista dizendo que não vai ciceronear visita não, que tem mais o que fazer, que tem que ver sua irmã, que tem que ver Hamlet, que tem que dormir, que tem que conversar com ele no msn. Mas no fim das contas me liga a cobrar perguntando onde estamos, me leva pra sua casa, me faz massagem, me empresta perfume caro, me prepara bebida de mulherzinha e café da manhã com mesa posta e bandeja, me diz que eu sou a pessoa mais engraçada do mundo (ai, que bem pro meu ego!), que eu vou arrumar emprego já já, que ano que vem vamos morar juntas em Botafogo.

Não tem mais o seu sotaque carioca dizendo pra dobrar à ixquierda, sempre provocando o meu riso. Ai, foi mal, eu te achei em Aracaju com sotaque de Aracaju. Nem adianta vir com o papo de que você é carioca da gema também e, assim como eu, foi arrancada das entranhas da Cidade Maravilhosa e levada à força pra crescer em Aracaju. Eu sou muito mais carioca que você e ainda falo oxe. Além do mais, não admito quem nunca ouviu Gaiola das Popozudas me mandar virar à ixquierda.

E você nem ligou, né? Sacanagem, eu tinha umas lembrancinhas pra mandar pra galera. Mas tudo bem, eu confesso que naquele jantar sabia que não nos veríamos mais, que iríamos manter a tradição de não termos ritual de despedida de verdade, somente um mentiroso “Tchau, amanhã eu te ligo!” Você acha que me engana, é? Nem tem amanhã. Amanhã só ano que vem.

Porque ano que vem você volta, né? Ano que vem vai ter tudo de novo, mas pra sempre, né? Então tá, boa viagem. Come queijo coalho, acarajé, tapioca de três queijos. Prepara lá seu projeto de mestrado, mas não se esqueça que a gente combinou hein. Ele vai ser preparado de maneira que só vai passar aqui e lá não. Formô? Então já é. Diz pro pessoal que eu mandei um beijo.

Mas ó, me faz um favor: não deixa de dizer ixquierda não, tá?

:*
posted by Arlequina @ 11:10 AM   0 comments
 





7.14.2009

 
I sono betrunken!

Depois de uma longa semana dividida entre o deprimente processo de procura de emprego e a depressão de AINDA ser mais um número na estatística, nada mais justo do que afogar as mágoas gastando aquele Fundo de Garantia de Sábado Feliz na Lapa que o meu breve período de ralação na Dolar Land me proporcionou. Nesse contexto, ressalto que Couch Surfing é parte da minha nova terapia pra alegrar a vida. Tipo "Moro num país sub-desenvolvido onde é difícil pra cacete arranjar emprego, não importa a sua quantidade de diplomas e dotes? Moro. Aqui faz um calor desgraçado? Faz. A minha moeda vale três vezes menos que a sua? Vale. PORÉM aqui tem samba e carnaval. E, ó, é o ano INTEIRINHO hein! Morre de inveja, gringo!" Ok, uma vez por semana meu cérebro engole esse caô.

Por isso que, quando to com saco, gosto de ciceronear visitas e mostrar minha cidade que tanto amo. Fora que é um jeito legal de retribuir aos deuses do Carma o bem que me fizeram botando no meu caminho couch surfers maravilhosos quando era eu a turista. Fica tudo even com o Cosmo.

Aí este sábado eu estava linda e ruiva conduzindo austríaco, italiano, americana e alemão à boemia. Só que uma coisa da qual nunca pude me gabar é o meu senso de direção, justamente porque nasci desprovida de. Abro um parênteses pra contar uma história clássica da minha infância, época não saudosa em que minha mãe me conduzia diariamente ao abatedouro da minha auto-estima chamado Colégio Salesiano. Uma vez, por algum motivo, a empregada ficou incubida desta missão e pasmou ao constatar que eu simplesmente NÃO SABIA O CAMINHO. Tipo... Não sabia. Ok, eu estudava lá há uns 4 anos e fazia este mesmíssimo percurso TODOS OS DIAS. Mas, pô, se sempre tinha minha mãe pra me guiar, por qual motivo eu desperdiçaria minha atenção com uma coisa tão fútil como o trajeto da escola? Claro que na época a empregada achou que eu tava enrolando, que queria matar aula (logo eu, tão CDF, coitada!). Mas gente, é uma coisa que poderia ser classificada como deficiência: EU NÃO TENHO SENSO DE DIREÇÃO. Não tenho! Deus me fez assim! Enfim.

Marquei com a gringalhada num metrô e a gente iria andando até o Democráticos, enquanto sightvíamos a famosa, suja, feia, fedida e fantástica Lapa no caminho. Antes de sair de casa, fiz um mapa no Google. Anotei referências, olhei o mapa de novo, e de novo, e de novo, e fui. Mas não custava nada perguntar pro tio da barraquinha se a Mem de Sá era aquela ali mesmo, né? Ele respondeu na maior cordialidade, afinal carioca ama dar informação. Mas quando me viu acenando pro outro lado da calçada dizendo "Hey, guys, this way!", me perguntou se eu era guia turística. Respondi toda orgulhosa que naquela noite era. No que recebo um "E não sabe nem onde é a Mem de Sá? Que absurdo, hein?"

Malz aê. :(

O bom é que aí eu perco o respeito. Gringo vê essas coisas e folga. Quando eu vejo tá o italiano me ensinando português (porque, segundo ele, eu falo o português "da rua" e ele aprendeu o "da gramática"), o austríaco me ensinando a dançar samba ("porque na Europa se dança samba assim ó...") e o alemão me ensinando sobre futebol (porque naquela cabeça dura germânica quem ganhou a Copa de 94 foi a Alemanha). Ah, ma vão-te à merda, seus gringo folgado, que eu sô carioca da gema de Rocha Miranda miermo, cumpadi! Num ixplana comigo não que aqui o bagulho é doido, a chapa é quente e o papo é reto, sab'colé?

Alemanha campeã de 94... Puô, aê, qu'idéia, mermaum! ¬¬
posted by Arlequina @ 10:44 PM   0 comments
 





7.09.2009

 
Eu queria um namorado engraçadinho.

Já tive vários tipos de namorados, rolos e relacionamentos estranhos sem classificação, mas nunca tive um namorado engraçadinho. E eu queria.

Palhaço não. E nem necessariamente bem-humorado. Queria um daqueles de humor fino, apurado, sarcástico. Daqueles que têm um album de fotos no orkut com legendas que mães e primos que têm orkut não conseguem ver onde está a graça. Que tenha sido nerd na época da escola, ou que já tenha nascido um Bart Simpson, tendo a síndrome de Peter Pan apenas desenvolvido e refinado a veia humorística. Daqueles que me dêem um pijama pra ir pro carnaval de Olinda combinando com a fantasia dele de colchão. Daqueles que chegam no bar e todo mundo fica feliz dizendo "Eeeeê, Fulano chegou, vai começar a diversão da noiteee!" Aí ele se instala ao meu lado e faz vários comentários inteligentes que somente ELE poderia ter maquinado naquela cabeça insana sobre a vida, o universo e tudo mais, e eu rio e todos riem. Principalmente, daqueles que podem sentar somente comigo numa mesa de bar, depois de mais de um ano de relacionamento, e nem pensar em distrair o tédio porque o tédio jamais existiria perto dele. Daqueles que tenham uma piada genial em baixo da manga capaz de fazer rir duas ou três das minhas personalidades que não riem nunca e têm muito sono.

Vocês podem até estar achando que isso é papo de mulher carente, esse bicho fácil. "Ah, que me faça rir," elas respondem quando a gente pergunta que homem faz o tipo delas. Mas a questão aqui é que é complicadão me fazer rir, maluco. Homem que imita viado ou sai de mulher no carnaval não me faz rir. Homem que conta anedota não me faz rir. Homem que finge que é retardado não me faz rir. Homem que fala alto, me chama pra ver peça com aquele ator do Zorra Total, que manda spam de piada pro e-mail de geral, que usa camiseta escrita "Sou gordo mais posso emagrecer e você que é feio?" trazida de Porto Seguro pela prima, não me faz rir.

Eu quero um namorado de humor blasè. E, em protesto, não namorarei ninguém até encontrar.
posted by Arlequina @ 7:40 AM   0 comments
 





7.06.2009

 
fase crítica

Quero colo, álcool e samba, sem precisar desse negócio de dia seguinte.

Odeio muitas coisas, mas poucas coisas como o dia seguinte.

E nem é à ressaca que me refiro.
posted by Arlequina @ 9:31 AM   0 comments
 




il libretto

 

Rss


"Em qualquer terra em que os homens amem. 
 Em qualquer tempo onde os homens sonhem.
 
                                                        Na vida."

Máscaras - Menotti del Picchia

 

outros palhaços

 

Ai Minha Santa Aquerupita!
By Julia
Meu Melhor Amigo Gay
Quero te pegar sóbrio
Cara de Milho
Humano e Patético
Bodega da Loli
Café e Cigarros
Flor de Hospital
Diário de Trabalho
Homem é Tudo Palhaço
Vida Bizarra
A Casa das Mil Portas

 

clap

 

Opera Bufa
Desenblogue
Pérolas para porcos
Piores Briefings do Mundo
Malvados
Vida Besta
Omelete
Danilo Gentili
Wagner & Beethoven
Ryotiras
Vai trabalhar, vagabundo!
Follow the Colours
Design On The Rocks
Puta Sacada
4P
Anões em Chamas
Kibe Loco

 

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