1.28.2009

 
Ai que TPM esquisita. Ai que nóia.
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1.26.2009

 
Provocando a discórdia

Eu e meu irmão éramos chocólatras. Hoje em dia acho que sou muito mais do que ele, mas há uns quinze anos atrás (puts, to velha) éramos do mesmo nível de chocolatrismo. E sempre preferimos chocolate branco.

Naquele tempo minha mãe advogava e tinha um escritório em casa, onde recebia os clientes. Uma dessas pessoas na lista negra da Lei, era uma corôa japonesa que vamos chamar de dona Sashimi, porque minha mãe lê meu blog de vez em quando e tem treco quando vê nomes verdadeiros por aqui. Pois bem. Dona Sashimi era tão boazinha, tão legal, tão gente fina, que todas as vezes que ia lá em casa levava duas barras de chocolate, uma pra mim e uma pro meu irmão. Uma branca e uma preta.

Só estando dentro da minha cabeça pra assistir o vídeo arquivado nas minhas memórias das nossas batalhas pelo chocolate branco. Depois de sermos proibidos de nos engalfinhar na frente da dona Sashimi, lembro de termos elaborado algumas regras pra decidir quem ficaria com o delicioso quitute alvo. Quem atendesse o interfone ficaria com o chocolate branco. Se a minha mãe atendesse, quem chegasse no portão primeiro ficaria com o chocolate branco. Se a dona Sashimi já estivesse entrado em casa, quem chegasse na dona Sashimi primeiro ficaria com o chocolate branco. Se você não me der o chocolate branco vou contar pro meu pai que você fez cocô e não deu descarga. Se você não me der o chocolate branco vou fazer simpatia pro seu cabelo cair. Se você não me der o chocolate branco te encho de porrada, porque você é menor que eu. Mas eu sou mais forte, vem pegar se quiser.

E hoje eu tenho certeza de que aquela velha desgraçada não tinha intenção NENHUMA com aqueles chocolates que não fosse trazer a discórdia pro nosso lar. Porque era BASTANTE óbvio o quanto ambos amávamos incondicionalmente chocolate branco. A quem ela queria agradar com a maldita barra de chocolate preto? Curiosamente, não me lembro de hora nenhuma termos cogitado a hipótese de dividir as duas barras e ficar cada um com uma metade. Só sei que eu e meu irmão crescemos nesse clima competitivo de tirania, ameaças e sabotagem e só fomos nos dar bem muitíssimos anos depois.

Culpo a dona Sashimi. E todos os outras japonesas do mundo, porque agora não gosto de japonesa.


brinks.
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1.24.2009

 
Hi, my name is George Costanza and I freak out for no reason

Todo mundo do mundo todo sabe que eu sou apaixonada por Seinfeld e que aquela série sobre o nada narra perfeitamente como é o nada da minha vida. Na maioria das vezes sou implicante e metida à justiceira feito Elaine, pouquíssimas vezes sou confiante e engraçada que nem o Jerry, menos vezes ainda sou desencanada e boa praça feito Kramer. Mas os piores episódios do meu sitcom pessoal acontecem quando eu sou o George.

George é um baixinho feio e neurótico que adora comer - principalmente se for de graça -, faz piadas que ninguém acha graça e tem certeza absoluta de que é um desastre com mulheres e com qualquer tipo de relação humana que não seja com os amigos dele. E essa certeza faz com que ele se precipite, surte e estrague tudo de minimamente interessante que encontre no caminho. Exemplificando. Tem um episódio muito bom que ele sai com uma mulher gatinha que por um motivo que eu não entendo (nem ele) gosta do encontro, ri, se diverte. Aí quando vai deixá-la em casa, a nega convida ele pra subir e tomar um café. No que George responde "Ah, não tomo café de noite. Me deixa acordado." Imediatamente ele se dá conta da merda que fez, mas já é tarde. No dia seguinte ele tá todo surtado na casa do Jerry. Querendo ligar pra ela, mas tem certeza que ela o acha um idiota. Querendo ligar pra ela, mas sem saber se é certo ligar logo no dia seguinte depois de um encontro porque ela pode achá-lo carente. Querendo ligar pra ela, mas sem saber o que dizer depois de ter estupidamente recusado uns amassos no apartamento dela. George, a essa altura, tem certeza absoluta de que está perdidamente apaixonado por essa mulher. Finalmente ele liga. Ela não atende. Ele deixa uma mensagem besta na secretária eletrônica (nos anos 90 não tinha celular). Aí ele liga de novo pra tentar consertar e deixa uma mensagem mais idiota ainda. Espera a mulher ligar de volta e nada. Passa um dia, dois dias e nada. Ele fica puto e liga mais uma vez perguntando porque ela não retornou. Depois liga mais uma vez perguntando quem você pensa que é, vagabunda arrogante, afinal eu não mereço ser esnobado só porque não gosto de café. Depois de ligar mais de trinta vezes deixando mensagens cada vez mais surtadas, um belo dia George recebe uma ligação. Da mulher. Dizendo que teve que fazer uma viagem inesperada, mas que estaria de volta à cidade amanhã e mal podia esperar pra se encontrar com ele de novo. tóin.

No resto do episódio Geroge e Jerry tentam roubar a fita da secretária eletrônica dela antes que ela ouça as mensagens insanas, mas paremos por aqui. Acho que isso já é o suficiente pra eu ilustrar o que acontece nos meus dias de George Costanza. Nesses dias que eu sou feia, gorda, pequena, careca, sem nenhuma classe ou graça, eu não consigo imaginar o que leva certas pessoas a gostarem de mim. Daí despiroco e faço coisas completamente sem noção porque dentro da minha neurose, todas essas pessoas legais na verdade fingem que me amam, mas no fundo só querem tirar vantagem da minha cara de trouxa. Pessoas desgraçadas, quem elas pensam que são? Então minhas idéias conspiram teorias que só fazem sentido dentro da minha cabeça neurótica. Por exemplo. Se eu ligo e certa pessoa não me atende, é lógico que ela não quis me atender de propósito. Ela quer me testar, ver se eu ligo de novo. Não vou ligar. Aí ligo. A pessoa não atende de novo. Aí começo a ficar puta. Não ligo trinta vezes que nem o George, mas vira uma idéia fixa (aaaah minhas idéias fixas). Durante vinte e quatro horas por dia, parte do meu cérebro funciona exclusivamente pra remoer uma única questão: por que essa pessoa X estaria me desprezando? Planejo vingança. Cogito hipóteses. Ela não me atende porque não quer me dar corda, quer manter na casualidade. Ok, mas eu não quero casar e ter filhos. Será que dei a impressão de que queria? Essa pessoa deve me achar carente demais. É isso. Mas não sou. Ou ela me acha confiante demais e tá com medo. Será que foi aquela piada mal feita que eu deixei escapar? Será que foi porque eu boto ketchup na comida? Ou será que eu bebi demais naquela noite? Tem gente que não gosta de mulher que bebe demais. Fodam-se eles todos, cada uma. Sou eu que pago minha bebida, bebo o que eu quiser. Ou será que comi demais? Acho que to gorda. Meu deus, to uma baleia, ninguém me quer.

Aí a pessoa me liga de volta no dia seguinte dizendo que o jacaré comeu o telefone, mas agora deu um jeito de retornar minhas ligações porque não pára de pensar em mim. Aí a Elaine Benes que há no meu cérebro se auto-ativa e pensa "Como assim 'não pára de pensar em mim'? Eu hein, foi só um encontro, eu nem te conheço direito. Argh, que pessoa mais carente, quero mais não." E não quero mesmo.

Eu sei, sou bizarra, complexada, neurótica, nojentinha e arrogante. Culpo meus pais, um ex e meu melhor amigo. E Seinfeld, claro.
posted by Arlequina @ 4:10 AM   0 comments
 





1.21.2009

 
Deception

Os dinamarqueses chegaram. São novos demais e nem tão bonitões assim. Jogam futebol e conhecem Ronaldo, mas nenhum deles sequer ouviu falar do Lars von Trier.


DROGA!
posted by Arlequina @ 12:19 AM   0 comments
 





1.18.2009

 
Weird people

Ontem foi aniversário da amiga de uma amiga e rolou um evento comemorativo numa boite. A moça tem um estilo super cool, meio pin-up, sabe como é? E o marido (eu disse MARIDO) dela também. Ouvi dizer que eles são pessoas de comportamento muito estranho, mas nunca tive a oportunidade de presenciar nada que confirmasse o boato. Até ontem.

Enquanto eu tava livre leve e solta dançando alegremente na pista de dança, notei que vira e mexe o cara aparecia do meu lado meio que dançando comigo. Primeiro achei que fosse coincidência, depois achei que fosse só amigagem e finalmente resolvi que tinha que desentrosar porque aquilo era cocó. Momentos mais tarde, to eu meio bebinha já rasgando a maior seda pra Sean, um rapaz LINDO, bem vestido, inteligente, divertido e, obviamente, gay que anda com a mesma galera. Sei que disse algo como "Sean, se eu fosse um homem eu agarrava você e nunca, nunca te largava. Que merda que não sou." No que vira o marido do ano e diz "Você pode me agarrar se quiser!" Eu olhei com cara de "hein?" e disse "Você não é casado?" E ele me faz um cara de ironia e responde "HAVE YOU SEEN MY WIFE?"

Q!

Eu não sabia se deveria intepretar isso como "Você já viu minha esposa, aquela baranga?" ou como "Você já viu minha esposa? Aquela mulher que é tão super descolada que nem liga se eu me agarrar com outra garota na comemoração DO ANIVERSÁRIO DELA." As duas opções são tão absurdas que eu simplesmente fingi que não entendi (a vantagem de morar em país que não falam sua língua), fiz cara de lerda e voltei pra pista de dança. Amaldiçoando toda a comunidade homossexual por roubar todos os homens bonitos e legais do mundo e só deixar essas coisas BIZARRAS pra nós.


posted by Arlequina @ 7:06 PM   0 comments
 





1.16.2009

 
Olha, as pessoas que foram do roque durante a adolescencia, geralmente lah pro meio dos vinte e muitos anos, passam a usar roupas normais, ouvir musicas normais, fazer programas normais, renegam o proprio passado e pensam sobre como tinham mal gosto musical (e pra se vestir tambem) naquela epoca tao confusa da vida. Ou entram pra alguma igreja evangelica, sei lah.

Naquele tempo de auto-afirmacao juvenil, eu ouvia muito sobre "ser real", "viver com muita honra", "nao ceder a sociedade jamais" e bla bla (desculpa, eu andava com metaleiro pra caralho). Aih voce cresce, arruma emprego, paga conta, usa terno, corta o cabelo... ou nao faz nada disso e continua orgulhoso de como eh "real," enquando pede dinheiro pra sua mae pra comprar aquela velha garrafa de pitu e tomar com refrigerante na porta da ATPN. Bem, desculpa se nao sou real, mas de la pra cah, muita coisa mudou pra mim. Quem me ve na rua provavelmente nao nota o menor resquicio da gothic-metal-wannabe. Nao faco IDEIA do que estao fazendo as bandas que gostava tanto na adolescencia, nao ando loucamente atras das ultimas novidades musicais das provincias do sul da Escandinavia, poderia ir a um samba sem o menor constragimento e quem me aparecer com papo de que odeia natal porque eh festa crista vai receber como resposta nada mais do que uma olhada blase.

MAS

Inexplicavelmente, ainda sou apaixonada por castelos. Inexplicavelmente, quando fui madrinha de casamento do meu primo mandei fazer um vestido com com um corpete estranho que parecia fantasia de princesa. Ok, subi no altar, mas me recusei a repetir o credo porque nao creio em Deus pai todo poderoso coisa nenhuma e tambem nao fiz sinal da cruz. Um dos meus livros preferidos ainda eh As Brumas de Avalon e Morgana das Fadas ainda eh uma das minhas maiores idolas. Uma das minhas camisas preferidas eh uma amarela da Colcci, mas 70% do meu guarda-roupa ainda eh preto. E ainda sou louca por coturnos. E essa semana me deu a louca e baixei uns albuns do Rhapsody, Helloween, Blind Guardian, Stratovarius (Q!) e nesse exacto momento to ouvindo Nightfall pela terceira vez no youtube, no PC da escola. Caralho, como ainda AMO essas musicas. E descobri que em Washington tem uma vila medieval e imediatamente comecei a fazer planos de ir lah pelo menos duas vezes antes de voltar pro Brasil.

Ok, adolescenca eh uma fase ridicula de onde ninguem deveria trazer a menor bagagem, a nao ser vergonha do passado. Eu lembro o quanto achava irritante ouvir adultos dizendo o tempo todo que aquilo tudo ia passar, que eu soh queria ser do contra e rebelde, que um dia deixaria de usar roupas esquisitas e ouvir musica barulhenta. Como eles OUSAVAM duvidar da minha personalidade propria (alias, adorava ressaltar o quanto tinha personalidade propria)? Hoje, lembrando disso enquanto escuto The Kiss of Judas, pra decepcao e tristeza das minha mae e das minhas tias... foi mal ae, acho que sempre fui mais real do que eu mesma imaginava. E parte do meu gosto musical continua literalmente o mesmo.



posted by Arlequina @ 4:49 PM   0 comments
 





1.13.2009

 
Faço uma matéria chamada Arte e Cultura Nativo-Americana. Quando cheguei na sala, no primeiro dia de aula, me deparei com uns vinte japoneses. Achei que tinha entrado numa turma de ESL (English as a Second Language) por engano, mas não. A turma era assim mesmo: 8 americanos, 20 japoneses e eu. Aí a professora explicou que chegou esse caminhão cheio de japonês de uma universidade em Tokio. Todos eles estudam Letras-Inglês lá e é parte do programa passar 6 meses estudando nos EUA. Fiz amizade com uma menina chamada Ayano que é atriz e filmmaker e diz que faz filme de comedia no Japão, o que me deixou intrigadíssima.

Pois bem. Hoje a professora anunciou que dia vinte chega um caminhao tipo esse, só que da Dinamarca. GENTE QUE COISA MAIS LINDA DE DEUS! Vou estudar com VINTE dinamarqueses!!! Uma sala cheia de loiro alto dolhazul, TUDO que pedi a Alah! Vir pra escola nunca foi tão divertido.

Daí a professora dividiu a turma em grupos de americanos e japoneses (obviamente tem muito mais grupos de japoneses) pedindo pra preparar uma pequena apresentação pra quando os dinamarqueses chegassem, falando sobre a propria cultura e fazendo comparaçoes. Como não sou americana nem japonesa, a professora simplesmente esqueceu de mim e fiquei sem grupo nenhum. :(

Aí quando ela notou a minha falta de interatividade, pediu desculpa e perguntou se eu nao queria falar sobre o Brasil sozinha. TÁ MALUCO?? Eu SOZINHA, na frente de uma sala com MAIS DE QUARENTA PESSOAS, falando EM INGLÊS?? Tá de sacanagem com a minha cara. Geralmente não acreditam, mas eu sou MUITO tímida e tenho PAVOR de falar em público, ok? Aí ela disse pra eu pensar em alguma coisa logo, porque todo mundo ia fazer uma apresentação e eu não poderia ficar de fora.

Então lembrei duma coincidência muito interessante. Tenho um colega-paquera-cocó que é americano, acabou de chegar da Dinamarca e tem uma namorada japonesa. Posso trazer ele pra ser minha apresentaçãoo? A professora levou minha piada a sério e ADOROU a idéia. Verdade é. Conheci essa pequena sarna pra me coçar logo que cheguei aqui nos EUA, mas ele tava indo pra Dinamarca estudar por seis meses. Semana passada ele voltou, anunciando que, uma vez que a namorada japa voltou pro Japão e não tem IDÉIA de quando vem aos EUA de novo, o relacionamento deles agora é aberto e (bla bla bla, yetta yetta, papo vai, papo vem) ele adoraria ir ao cinema comigo qualquer dia desse (OBA! :D). Daqui a pouco vamos nos encontrar e to pensando num jeito de explicar que acabei de decidir que ele vai ser meu dever de casa. E vou ter que convence-lo de que esse absurdo é uma idéia genial.

E tudo isso porque a professora nao entendeu meu tipo de humor e achou que eu realmente estava falando MUITO sério. É muito choque cultural, deus me livre.
posted by Arlequina @ 7:08 PM   0 comments
 





1.07.2009

 
Lista de planos pra 2009:

#1 Parar de espremer laranja querendo tomar limonada.

Fim.
posted by Arlequina @ 5:47 PM   0 comments
 





1.04.2009

 
Joy of living

De repente a vida foi feita pra ser sem graça mesmo. Pode ser que tudo seja só um teste de paciência. As coisas não são tão divertidas assim, as emoções nem são tão fortes assim e as pessoas... argh, as pessoas são insuportavelmente idiotas assim mesmo. Tudo que for diferente disso vai depender da minha capacidade de agir como o cara de Peixe Grande, esperando o que a minha cabeça vai criar com aquele material pra transformar o contexto do momento numa história super-interessante que faça meus dias valerem a pena.

E o pior é quando eu insisto no que deveria ser meramente um momento. Sempre acaba passando, mas até eu aceitar que foi só um momento - não a porta da esperança pra acabar com todo o tédio que me cerca - até eu aceitar isso, meu deus do céu, que drama que é. Mas às vezes eu consigo agarrar o maldito momento e fico segurando. Pior ainda. Destruo todo o brilho e beleza da efemeridade, dragando o que deveria ter sido um segundo de deslumbre pra a eternidade emaranhada de memórias de momentos que foram usados até bem depois do prazo de validade.

Tudo que vira rotina fica insuportavelmente chato. Insuportavelmente.

Falando nisso, lembrei agora da agonia que sinto quando vou visitar a minha família no antigo bairro de subúrbio que eu vivi os primeiros (e mais tediosos) 11 anos da minha vida. Quero dizer, a minha família é um amor, nem é disso que falo. Falo de todo mundo, de todo o bairro, de todo resto. Tudo naquele lugar parece ser uma exaltação profunda à mediocridade e à depressão. Saudade da família existe, mas nunca saudade de estar ali. Uma semana lá e começo a passar mal vendo pessoas que têm EXATAMENTE a mesma rotina que tinham desde ANTES de eu nascer! Eu, ser humano sofrivelmente inquieto que não agüenta uma semana de rotina sem achar que a minha vida acabou num poço de previsibilidade e angústia, fico imaginando qual seria a fórmula pra ser feliz dentro de uma engrenagem que continua se mexendo exactamente do mesmo jeito por anos, muitos anos, muitos mais anos do que eu tenho. As novidades por lá acontecem quando alguém nasce e quando alguém morre. Fora isso, é tudo o mesmo. GENTE, COMO PODE VIVER ASSIM???

E as pessoas... as pessoas são um tédio à parte. Agora falo de todas as pessoas do mundo, todas elas. As pessoas estão sempre ocupadas demais sendo sem graça. Minha cabeça até que consegue trabalhar muito bem fantasiando momentos, mas raramente fantasiando pessoas. Sorte de quem tem um pouco de romantismo nos olhos pra enxergar as pessoas melhores do que elas são e até jurar de pé junto que elas se importam mais com você do que elas realmente se importam. Eu não tenho. Não sou cristã nem kardecista nem otimista. Pra mim você é o que é. Se é só isso, paciência, vai ficar sendo só isso mesmo. A não ser que você venha trazido por um dos meus preciosos momentos. Aí sim, pode ser que você seja a perfeição, o príncipe encantado, a irmã reencarnada, a alma gêmea, tudo o que faltava na minha vida. Mas passa rapidão.

Não tem grandes emoções, não tem grandes amigos, não tem grandes aprendizados, não tem grandes aventuras, não tem grandes festas, não tem grandes nada. É tudo pequeno, superficial, passageiro, oco. O que não for assim, é mentira.

A minha vida é uma mentira atrás da outra.

-

E é nesse clima que saúdo o novo ano que começa: CHEERS!
posted by Arlequina @ 12:12 PM   0 comments
 





1.01.2009

 
feliz páscoa
posted by Arlequina @ 1:06 AM   0 comments
 




il libretto

 

Rss


"Em qualquer terra em que os homens amem. 
 Em qualquer tempo onde os homens sonhem.
 
                                                        Na vida."

Máscaras - Menotti del Picchia

 

outros palhaços

 

Ai Minha Santa Aquerupita!
By Julia
Meu Melhor Amigo Gay
Quero te pegar sóbrio
Cara de Milho
Humano e Patético
Bodega da Loli
Café e Cigarros
Flor de Hospital
Diário de Trabalho
Homem é Tudo Palhaço
Vida Bizarra
A Casa das Mil Portas

 

clap

 

Opera Bufa
Desenblogue
Pérolas para porcos
Piores Briefings do Mundo
Malvados
Vida Besta
Omelete
Danilo Gentili
Wagner & Beethoven
Ryotiras
Vai trabalhar, vagabundo!
Follow the Colours
Design On The Rocks
Puta Sacada
4P
Anões em Chamas
Kibe Loco

 

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